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DEPOIMENTOS















Aziza:


Quando eu era criança, tinha o sonho de ser uma bailarina... quando via, na TV, as apresentações de balé clássico, achava lindo! Mas na minha cidade não existia aula de balé, e nem meus pais tinham recursos para isso.
Cresci, me formei, trabalhei... e quando estava com quase 35 anos, decidi fazer dança do ventre. A minha intenção inicial era apenas fazer uma atividade física, mas com o passar do tempo, a dança foi entrando cada vez mais na minha vida. Me apaixonei pela dança do ventre, e busquei aprender mais e mais.
Quando eu já estava no quarto ano de estudo, comecei a dar aulas. No início, dei aula para quatro mulheres, na casa de uma delas. Em seguida, abri a minha escola, que em 2016 vai completar 09 anos de existência. É um lugar abençoado, onde eu, minha colega Lena e nossas alunas aprendemos sempre um pouco mais deste arte sublime. Fizemos vários eventos e apresentações, ganhamos prêmios, e estamos firmes e fortes.

Eu acredito que, com muito estudo e trabalho sério, conseguimos fazer algo que nos ajude a transcender a nossa existência.

          

Luciana:

Uma vez, fui com uma amiga ao Bagdá Café, para assistir ao show de dança do ventre. Uma das bailarinas da casa me chamou para dançar duas vezes, e isso despertou em mim a vontade de aprender essa dança tão linda. Eu tive a sensação de já ter vivido em uma cultura árabe, em uma existência anterior.
Procurei uma escola de dança do ventre, que fosse próxima à minha casa, e faço aulas há aproximadamente três anos.
A dança me ajudou numa época muito difícil, em que eu estava passando por um divórcio. Para mim, a dança é uma terapia, que curou as feridas emocionais, trazendo de volta a minha alegria, a minha autoestima e a minha feminilidade. Quando estou dançando, me transporto para outra dimensão, me desligo dos problemas e só sinto energias positivas.

          

Adeleise:

Quando me reconheci com 39 anos de idade, mãe de um casal de lindos filhos, onde o caçula se encontrava com um ano e seis meses, com a vida familiar e a carreira profissional consolidadas, percebi um despertar em praticar atividades físicas e mentais com qualidade e critério.
Busquei informações sobre a dança do ventre, e gostei muito em saber que a verdadeira dança do ventre, aquela difundida por profissionais sérios e em locais qualificados, não permite que se confunda a imagem publicitária em que a bailarina é vista como um objeto sexual, mais sim, a sensualidade existe, sem dúvida, mas envolta num clima de magia e misticismo sublimes.
Para mim, a dança funcionou como uma terapia para o corpo e a alma, trazendo mais alegria e disposição para encarar as dificuldades e os problemas enfrentados no dia a dia. Senti uma melhora significativa no condicionamento físico, na coordenação motora, no ritmo e no equilíbrio.
Eu acredito que a dança do ventre promove o caráter cultural e intelectual, além de apurar o senso crítico pela observação e audição como formas de sensibilização.

          

Este depoimento foi dado pela aluna Gisele, em 2013:

Hoje, 20/05/2013, entrevistei a Gisele, aluna do Estúdio, uma pessoa super bacana. Obrigada, Gi!

Como você descobriu a  dança do ventre?
Desde quando passou a novela `O clone`, eu quis fazer dança do ventre, porque é uma dança envolvente e feminina, as roupas são lindas, e porque era diferente.

Como você achou a escola?
Pela internet. Eu estava no salão de beleza, conversando com a manicure, e surgiu o assunto dança do ventre. Eu emprestei o tablet dela, digitei `dança do ventre Sâo José dos Pinhais`, e apareceu o blog da escola .No outro dia, vim ao estúdio para conhecer e já comecei a fazer aulas.

Voce é uma pessoa bem alta, e se achava desengonçada. Já tinha praticado alguma modalidade de dança antes?
Eu tenho 1,73mt de altura, e os meus braços e pernas são muito grandes. Eu já tinha feito jazz na adolescência, por menos de um ano. Essa época foi o auge do meu desengonçamento (risos). Eu também jogava vôlei, mas no esporte isso não me atrapalhava, mas na dança sim. Eu achava que não tinha a classe nem a postura necessárias para dançar, e abandonei a dança.
Nas primeiras aulas e ensaios aqui na escola, eu tive muitas dificuldades, principalmente com os braços, porque não tinha suavidade nem leveza. Com o passar do tempo, e após as apresentações, eu vi que houve um aperfeiçoamento, e os movimentos se tornaram mais bonitos. Eu quero sempre fazer o melhor, eu danço em casa, assisto a muitos vídeos, escuto música árabe, além de frequentar as aulas. Quando tem algum movimento em que eu tenho dificuldade, eu fico praticando ele em casa, ate o movimento sair.

Depois que você começou a fazer dança do ventre, notou alguma mudança?
Sim. Eu me achava muito gorda, que tinha barriga, que eu nunca poderia usar uma roupa de dança do ventre, porque não tinha o corpo ideal. Nas primeiras aulas, eu tinha vergonha da minha barriga, e não tirava a camiseta. Com o decorrer das aulas, vi que era necessário tirar a blusa, primeiro para emagrecer e fazer com que a minha barriga ficasse mais bonita para a apresentação, e depois para ver se os movimentos estavam sendo feitos corretamente. Eu comecei a me aceitar, a me gostar mais. Alem disso, o meu corpo ficou mais acinturado, as minhas pernas ficaram mais definidas, e com a melhora da postura, a minha barriga diminuiu. Eu era meio corcunda, os ombros eram projetados para a frente, e isso foi corrigido.
Depois que eu comecei a dançar, eu fiquei mais feliz, mas alegre e mais espontânea. Fiquei mais autoconfiante, a minha autoestima aumentou. Eu sou viciada em dança do ventre, não vivo mais sem ela, e acho que nada é impossível para mim. Eu me permito todos os desafios, quanto mais, melhor.

Como você vê o seu futuro na dança?
Eu me espelho em vocês, e em outras profissionais que admiro. Quero participar de concursos, e chegar ao nível profissional. Não gostaria de dar aulas, mas de desenvolver a minha dança.

Para encerrar, gostaria de dar algum recado especial?
Eu gostaria de dizer que, por não ter família aqui (eles moram em Sâo Paulo), no estúdio eu desenvolvi laços de amizade que me fortalecem e me proporcionam momentos de descontração. Às vezes, a gente vai comer cachorro quente, dar risada, conversar, e isso é muito importante na vida da gente. E quero também agradecer às minhas colegas e às professoras por fazerem parte da minha vida e me motivar cada vez mais.

          

Este depoimento foi dado pela aluna Josiane Moreira, em 17/08/2009:


Quem um dia não se emocionou ao escutar uma música? Quem não escutou uma música e a escolheu como se fosse exatamente o que estivesse sentindo naquele momento? E tem também aqueles que, ao escutar um som, sentem o corpo pedir para entrar no ritmo. É isto que a dança do ventre faz nas pessoas, e até aquelas que não gostam muito de dançar, se envolvem nesta dança.
Eu comecei com incentivos de amigas, e já na primeira aula adorei. Você sente seu corpo em todos os movimentos, a dança faz você se sentir mais mulher, com mais controle sobre si mesma. A dança do ventre é uma arte que faz a dançarina esquecer todos os problemas do dia-a-dia e se dedicar, naquele momento, somente ao corpo.
É claro que não é fácil realizar os movimentos adequadamente quando se está iniciando e até pensamos que não vamos conseguir, que é muito difícil. Mas com a técnica certa, começa a sair o movimento, e você se vê dançando na frente do espelho, exatamente como lhe foi passado. E, aos poucos, entre um movimento e outro, você está fazendo uma coreografia linda e sensual, que te deixa muito empolgada em continuar dançando.
E acredito que além dos benefícios trazidos para o ego da mulher, o corpo também agradece, já que na correria da vida, não nos damos a atenção que deveríamos dar, ficando sem praticar nenhum tipo de exercício.
A dança do ventre é uma dança que todas as mulheres deveriam fazer, pois não sabem o bem que ela faz, purifica a alma e te rejuvenesce pelo menos uns bons anos da vida.

          


Este depoimento foi dado pela aluna Ana Paula Oliveira Nascimento, em 17/08/2009:

Poderia escrever linhas e linhas sobre a dança do ventre, esta dança que nos transporta para um mundo mágico, nos faz sentir vivas, a sensação de estar mais feliz, dança cheia de paixão, olhares, respiração, mãos e pernas que até parecem aparelhos musicais, de onde saem as mais encantadoras sinfonias, mas vou descrever apenas o meu sentimento por esta dança.
A dança do ventre faz aumentar meu amor próprio, me sinto feliz, linda, é um momento onde tiro todos os personagens que temos que vestir no dia a dia.
Ao acordar sou a mãe que acorda cedo, preocupada se seu filho vai tomar o café da manhã antes de ir para a escola, e se o dia dele vai ser bom, se vai se sentir bem durante o dia todo, entre outras preocupações do maravilhoso MUNDO DE SER MÃE.
Ao chegar ao trabalho lá vem mais um papel, A PROFISSIONAL, cumprir horários, estar sempre atualizada, satisfazer as expectativas de clientes e patrões, ser uma boa colega de trabalho, trabalhar em harmonia, e nesse meio tempo vem o papel da FILHA, ligar para a mãe e o pai para saber como estão, se estão precisando de algo, afinal quando crescemos os pais quase viram nossos filhos, e é nossa vez de se preocupar com eles.
Ainda tem o papel da amiga, sabe aquele dia que você olha para o rostinho das suas amigas e percebe que há algo estranho, ou até uma voz tristinha ao telefone? Então aí entre o papel da MELHOR AMIGA, e mesmo sem saber muito qual conselho dar, tem que dizer uma palavra amiga.
Bom, assim vão seguindo os dias de qualquer pessoa normal, assim é meu dia, os maravilhosos papéis de mãe, filha, profissional, dona de casa, amiga, etc... Mas agora conheci um mundo onde eu sou simplesmente ... EU..., momento em que eu olho melhor para mim, onde eu me conheço, onde cada pedacinho de mim vai ser lembrado a cada movimento, um momento onde me dedico a cada centímetro de mim, meus pés, meus braços, meus cabelos, olhar, sorriso, como disse, cada pedacinho é contemplado.
A dança do ventre acalma minha alma, onde minha mente e meu corpo entram em sincronia, e naquele momento eu sou simplesmente EU, apaixonadamente EU, orgulhosamente EU, porque a dança do ventre alimento o meu EU.

          

Este depoimento foi dado pela aluna Denise Andréa Silva de Souza, em 17/08/2009:


Este ano as coisas não aconteceram como o previsto. Na verdade, tudo o que havia sido sonhado durante anos e o trabalho de dois anos de muita paciência e dedicação resultaram em frustração acadêmica e profissional. O mestrado foi trancado, o estágio não resultou em contratação, perdi a bolsa da faculdade, meu projeto ficou sem financiamento e eu fiquei sem rumo... Foi quando me deparei com a triste realidade de muitos brasileiros que se formam, planejam mudar o mundo e acabam tendo que vender bananas numa frutaria ou distribuir panfletos na rua. Eu, fui vender roupas...
Assim, em meio à frustração profissional e, por que não? , pessoal, entrei num estado de desilução e completo desinteresse pelas coisas e desgosto na vida. Foi quando percebi que não podia continuar assim, que precisava de algo que me desse prazer, me trouxesse entusiasmo e que, ao mesmo tempo, fosse um exercício de superação. Foi quando descobri a dança: a DANÇA DO VENTRE. Nunca fui boa dançarina, aliás, não dançava porque tinha vergonha do meu corpo e temia o julgamento das outras pessoas. As aulas não foram fáceis, tinha que vencer minha própria barreira, aquela que me dizia que eu não conseguiria, que eu não sabia dançar, que eu não servia pra isso... Hoje, a cada aula, descubro que eu posso fazer mais e melhor, que a dança do ventre é um remédio potente e eficaz para o corpo, que se flexibiliza e ganha graciosidade, e para a mente, que se supera e, na superação, percebe o quanto nós somos capazes e quanta coisa boa está só nos esperando descobri-las, espantando, assim, o tédio de viver.
É tão contagiante a energia desta dança, que penso nela todo dia e minha aula semanal é uma dose de ânimo que me faz superar os desafios de cada dia. Porque quando você dança, você se conecta consigo mesma e descobre a pessoa maravilhosa que você é!











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